quarta-feira, 21 de outubro de 2009

BIOGRAFIA DO CONDE ZINZENDORF

Conde Nicolaus Ludwig von Zinzendorf


Zinzendorf teve poderosa influência sobre o cristianismo protestante primitivo, a qual, em muitos respeitos, igualou ou superou a de seus amigos cristãos John Wesley e George Whitefield. Ele fundou a igreja ecumênica, fundou a igreja moravia e compôs diversos hinos, mas acima de tudo inaugurou um movimento missionário mundial que preparou caminho para William Carey e o “grande século” das missões que se seguiria. Zinzendorf nasceu em 1700 em meio à riqueza e nobreza.

A morte do pai e o novo casamento da mãe fez com que fosse educado pela avó e pela tia. Aos dez anos, foi enviado para estudar em Halle, onde ficou sob a orientação inspirada do pietista Luterano, August Hermann Francke. Zinzendorf juntou-se ali a outros jovens dedicados e dessa associação surgiu a “Ordem do Grão de Mostarda”, uma fraternidade cristã dedicada a amar toda a “família humana” e a divulgar o evangelho.


Ele ansiava entrar no ministério Cristão, todavia parecia-lhe inconcebível quebrar as tradições familiares de estudar Direito. A decisão foi um peso em sua mente até 1719, enquanto visitava uma galeria de arte, na qual, viu um quadro que mostrava Cristo suportando a coroa de espinhos com a seguinte inscrição: “Fiz tudo isso por ti, o que fazes por mim?”.

Desse momento em diante soube que jamais poderia ser feliz vivendo como nobre. Qualquer que fosse o preço, ele buscaria uma vida de serviço para o Salvador que tanto sofrera para resgatá-lo. Em 1722 um grupo de refugiados protestantes buscou abrigo em sua propriedade , mais tarde chamada Herrnhut,

significando “o vigia do Senhor. Refugiados começaram a chegar e logo a propriedade transformou-se em próspera comunidade, cheia de casas recém construídas e lojas. Os vários ambientes religiosos dos moradores criaram discórdia e em mais de uma ocasião a própria existência de Herrnhut correu perigo. Em 1727, porém, cinco anos depois da chegada dos primeiros refugiados, toda a atmosfera mudou, após um culto de comunhão a 13 de agosto com um grande reavivamento que marcou a chegada do Espírito Santo.

As pequenas diferenças doutrinárias deixaram de ser pretexto para discussões. Em lugar disso, havia, um forte espírito de unidade e uma dependência maior de Deus. Foi iniciada uma vigília de orações que continuou noite e dia, sete dias por semana, sem qualquer interrupção por mais de cem anos.

O envolvimento direto nas missões estrangeiras não veio até alguns anos depois do despertamento espiritual. E em duas décadas, os morávios enviaram mais missionários do que todos os protestantes (e anglicanos) haviam enviado nos dois séculos anteriores. A única motivação deles era o amor sacrificial de Cristo pelo mundo, e foi essa a mensagem que levaram até aos confins da terra.

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