Nem todos os ateus morrem ateus. Nem todos os crentes morrem crentes. Uns precisam de ajuda para crer, outros precisam de ajuda para não deixar de crer. Parece que a necessidade de um não é maior do que a necessidade do outro.
Em sua misericórdia, para se revelar ao ser humano, Deus pode fazer coisas espantosas, como transformar em cobra o bastão de Moisés, o que aconteceu no monte Sinai (Êx 4.3), e coisas quase ingênuas, como o “sussurro calmo e suave” que soprou ao redor de Elias no mesmo monte Sinai muitos anos depois (1Rs 19.12).
Em geral, o problema maior dos que não creem e dos que não querem continuar crendo não é a incredulidade, mas a rebeldia. Se Deus existe, ninguém pode ficar à vontade e sentir-se bem. É mais fácil crer em Deus do que submeter-se a ele. Foram a idolatria e a depravação que suprimiram a verdade no mundo antigo: mesmo tendo enxergado os atributos invisíveis de Deus através da criação, mesmo “tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se” (Rm 1.21).
Outra séria implicação da existência de Deus é a desconfiança do seu acerto de contas com os impenitentes que rejeitam deliberadamente a graça manifestada em Cristo. Alguém já disse que “há poucas coisas na Bíblia tão fortemente enfatizadas como a realidade [não a desconfiança] da ação de Deus como juiz”. Um Deus que não pune os crimes cometidos debaixo do pano ou debaixo do sol por indivíduos, por organizações e por nações, seria cúmplice desses mesmos crimes e estaria desmoralizado para sempre. A existência de Deus está associada ao dia do julgamento universal. Crer nele significa crer também na vitória do bem sobre o mal.
À vista de assuntos tão sérios, Ultimato achou por bem fazer propaganda ostensiva e amável de Deus nesta edição.
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