segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A existência de Deus está associada ao dia do julgamento final

Nem todos os ateus morrem ateus. Nem todos os crentes morrem crentes. Uns precisam de ajuda para crer, outros precisam de ajuda para não deixar de crer. Parece que a necessidade de um não é maior do que a necessidade do outro.
Em sua misericórdia, para se revelar ao ser humano, Deus pode fazer coisas espantosas, como transformar em cobra o bastão de Moisés, o que aconteceu no monte Sinai (Êx 4.3), e coisas quase ingênuas, como o “sussurro calmo e suave” que soprou ao redor de Elias no mesmo monte Sinai muitos anos depois (1Rs 19.12).


Em geral, o problema maior dos que não creem e dos que não querem continuar crendo não é a incredulidade, mas a rebeldia. Se Deus existe, ninguém pode ficar à vontade e sentir-se bem. É mais fácil crer em Deus do que submeter-se a ele. Foram a idolatria e a depravação que suprimiram a verdade no mundo antigo: mesmo tendo enxergado os atributos invisíveis de Deus através da criação, mesmo “tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se” (Rm 1.21).
Outra séria implicação da existência de Deus é a desconfiança do seu acerto de contas com os impenitentes que rejeitam deliberadamente a graça manifestada em Cristo. Alguém já disse que “há poucas coisas na Bíblia tão fortemente enfatizadas como a realidade [não a desconfiança] da ação de Deus como juiz”. Um Deus que não pune os crimes cometidos debaixo do pano ou debaixo do sol por indivíduos, por organizações e por nações, seria cúmplice desses mesmos crimes e estaria desmoralizado para sempre. A existência de Deus está associada ao dia do julgamento universal. Crer nele significa crer também na vitória do bem sobre o mal.

À vista de assuntos tão sérios, Ultimato achou por bem fazer propaganda ostensiva e amável de Deus nesta edição.

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