quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Cristianismo não é Moralismo

A maioria dos não cristãos julgam que a essencia do cristianismo é a sua moralidade e que a pregação cristã é basicamente moralista.
Entretanto, esta visão, embora justificada pelo comportamento de muitos cristãos, é completamente equivocada. Jesus jamais foi moralista, ao contrário, repreendeu veementemente os moralistas de sua época. Jesus confrontou os fariseus e seu legalismo hipócrita, pois não havia neles um coração realmente reto e temente a Deus, mas apenas uma aparência de piedade.

O moralismo é a crença de que todo indivíduo deve se comportar segundo determinados padrões morais, tidos como ideais pela sociedade, por uma religião ou por uma doutrina filosófica.
É um fato que o cristianismo possui uma moralidade intrínseca, originária dos princípios bíblicos. Entretanto, essa moralidade é completamente diversa de outras formas de moralidade, pois não pode ser imposta a ninguém. Ela nasce da transformação íntima operada em cada cristão, quando realmente convertido.
O verdadeiro cristão não se comporta de acordo com os princípios cristãos por que foi ensinado a agir dessa ou daquela forma, por essa ou aquela igreja, mas por que seus valores pessoais foram efetivamente transformados e ele possui uma convicção íntima e própria destes princípios.
Esse processo é absolutamente pessoal e ocorre de forma individualizada. Por isso não faz sentido cobrar de ninguém um determinado padrão de comportamento cristão, pois esse comportamento depende do relacionamento íntimo de cada indivíduo com Deus.
Infelizmente, entretanto, muitas igrejas e líderes cristãos confundem espiritualidade com religiosidade e transformação de vida com moralidade e instituem uma série de normas e padrões de comportamente a serem rigorosamente obedecidos por toda a congregação. Cristãos formados segundo esse modelo tornam-se moralistas, e passam a policiar uns aos outros e também a sociedade, julgando o comportamente de cada um segundo esses padrões morais.
Isso não significa porém que o cristão é transigente com relação a seus valores. Os princípios cristãos são eternos e independem de características culturais, pois não são adquiridos intelectualmente. Eles são construídos espiritualmente, através da fé e a fé cristã não é comparável à fé religiosa, pois não surge a partir de uma crença ou identificação ideológica, mas a partir da revelação divina, através das Escrituras.
As leis de Deus são perfeitas e eternas e não precisam e nem podem ser mudadas, para se adaptar às mudanças culturais humanas. Elas são como uma balança fiel, um referencial absoluto, que vai sempre cumprir a função para a qual foram criadas, de discernir o bem e o mal. Elas podem alterar a sua forma, mas nunca a sua essência.
As leis de Deus não são como as leis humanas, que precisam ser aperfeiçoadas com o tempo, por que o homem é um ser imperfeito. As leis de Deus são expressão de sua perfeita sabedoria e justiça. Por isso, são os homens que deveríam adaptar as suas leis às leis de Deus.
Apesar de pautar sua conduta por esse referencial absoluto, o cristão verdadeiro jamais se atribui o direito de julgar a quem quer que seja. Ele é tolerante para com o seu semelhante, por que reconhece suas próprias falhas e sabe que Deus é tolerante para com ele.Somente Deus, que é absolutamente justo, pode julgar o mundo.
Deus é justo e santo, entretanto é também misericordioso e compassivo. Em João 3:16 Deus revela, através da pena do apóstolo, que foi por amor que enviou ao mundo o Filho, para a redenção de todos os homens.

FONTE: RETIRADA DO SITE http://www.portasabertas.com/moralismo.php

Um comentário:

  1. Amigo mais uma vez o Google deletou meus seguidores, sei que não vão resolver o problema, por isso resolvi começar tudo outra vez. A Verdade Que Liberta vai ser desativada. Como já seguia a Verdade Que Liberta, venho pedir que siga agora o Peregrino E Servo. Eu retribuirei de volta. Obrigado.

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Paul Washer - Não Conhecemos o Evangelho de Jesus Cristo